Qual é o segredo de mulheres que mantêm o desejo sexual em relacionamentos prolongados?

Diferente do que a maioria das pessoas pensam a sexualidade e a vida sexual não termina com a chegada da velhice. É fato que, com a idade avançada as atividades sexuais podem ser reduzidas, porém é a crença de que a vida sexual é praticamente zerada com o avanço da idade que predomina. Segundo a investigação, 87% das mulheres e 95% dos homens fantasiam uma relação com múltiplos parceiros. Além disso, dois terços dos entrevistados relataram desejos sexuais com alguém diferente do parceiro do relacionamento.

“Concluímos que elas passaram por um processo, partindo muitas vezes do lugar da passividade e dos estereótipos de gênero reservados à mulher como objeto de desejo do outro, para um lugar no qual reconheceram e agiram em prol das suas próprias vontades”, explica a ginecologista e mastologista, mestre em Psicologia Clínica e Cultura pela UnB. Quando recusa o argumento da Ciência do Homem da “inferioridade mental do Negro”, na citação inicial, Freyre se refere aos estudos antropológicos contemporâneos da cultura africana para reescrever a vulnerabilidade dos negros como um efeito dos processos sócio-históricos. Segundo a lógica da obliteração estabelecida na “teoria dos contatos culturais e raciais” das Relações Raciais,21 Freyre descreve como o escravo africano “seria assimilado” dentro da configuração social patriarcal portuguesa.

Qual é o segredo de mulheres que mantêm o desejo sexual em relacionamentos prolongados?

A orientação sexual não é uma questão do que fazemos (ou imaginamos fazer), mas sim de por quem nos apaixonamos e por quem nos sentimos atraídos. As fantasias eróticas nos fascinam porque são imagens íntimas do que nos excita e que, na aparência, pulam o filtro do socialmente correto. A possibilidade de obter uma descrição de como os homens e as mulheres são no erotismo os tornou objeto de estudo frequente. Quem assim fala é Sadie, uma das mulheres que relataram suas fantasias a Nancy Friday, a escritora norte-americana que em 1973 publicou o livro Meu Jardim Secreto, no qual compilava a imaginação erótica de mulheres. O livro, que se tornou um clássico, serviu para normalizar a existência de fantasias eróticas na população feminina, o que não era necessário nos homens, uma vez que seu desejo sexual nunca foi questionado. Esse podcast traz histórias eróticas narradas de forma íntima e envolvente, explorando o desejo e a sensualidade de uma maneira delicada e sutil.

Impacto Cultural da Literatura Erótica

“As fantasias podem ajudar muito em um relacionamento porque trazem um elemento novo para a relação. Pode ser lúdico, divertido e trazer um despertar para a relação”, diz Cecarello. A história do erotismo no cinema se encontra ligada à evolução do star-system, de onde surgiram as famosas vamps. O erotismo se encontra no cinema desde a origem como elemento poderoso de atração de massas em virtude do grande realismo e sugestão das imagens animadas. Ao analisar as diversas obras que têm como tema central ou se inspiram no erotismo, é preciso distinguir as de ficção poética ou narrativa e as que possuem um sentido gnômico ou didático.

O desejo pode ser influenciado por fatores culturais, sociais e pessoais, e pode variar amplamente de uma pessoa para outra, refletindo as diferentes formas de amar e se relacionar. No entanto, grande parte do texto de Freyre é dedicada a um relato da influência do “escravo negro na vida sexual e familiar brasileira”. É aqui que a representação de Freyre da interpretação antropológica da diferença cultural para escrever o sujeito brasileiro como um sujeito tradicional (patriarcal) de uma democracia está condicionada à articulação dos “outros da Europa” em vulnerabilidade que estabelece uma versão histórica de seu necessário apagamento.

Literatura Erótica: Uma Manifestação do Erotismo e Desejo

Enquanto índios, africanos e europeus estão sempre já democraticamente unidos no sujeito nacional transparente, a miscigenação constituiria a “diferença intrínseca” do Brasil, endossando assim a realidade dos brasileiros desesperançadamente miscigenados com uma transparência precária (tropical). Resumindo, a versão de Freyre sobre a democracia racial exemplifica como as narrativas da nação também desenvolvem os mecanismos políticos/simbólicos da sujeição social. Por que se pode conceber o discurso como produtor de diferença sexual, mas, apesar disso, Xvideos aceitar que as diferenças físicas são o referente “material” da diferença racial? O que acontece com os aspectos sexuais e raciais como qualificadores da diferença humana que concedem a estes um objeto menos atraente do desejo crítico? 1 Neste artigo introduzo a discussão sobre o modo de operação do aspecto racial e sexual como estratégias políticas simbólicas – mecanismos de sujeição social – que focalizam como o desdobramento do erótico na escrita do sujeito (nacional) brasileiro, o mestiço, institui um sujeito moderno, cuja trajetória temporal é um movimento em direção ao auto-apagamento. Mostrando como a versão hegemônica da especificidade, da democracia racial, do aspecto racial e sexual se combinam na escrita de um sujeito social subalterno, essa leitura de uma imagem pós-colonial do mestiço também mostra como a miscigenação, como ferramenta de análise de racialidade, opera como estratégia política/simbólica da sujeição racial.

O que é um desejo erótico?

Em vez de filmar em locação, o cineasta optou por erguer sua própria Cidade do México na Cinecittà, importante complexo de estúdios da Itália. Mais do que fazer um drama de época, ele queria reconstruir as imagens que o autor criou no livro e o que ele próprio visualizou em sua mente. No início de novembro, a Turquia baniu a exibição do filme em território nacional por “conteúdo provocativo que colocaria em risco a paz da sociedade”. Como resposta, a Mubi, serviço de streaming e distribuidora do filme internacionalmente, cancelou o Mubi Fest Istambul, que ocorreria na capital do país entre os dias 7 e 10 do último mês. Falei com o acadêmico Oliver Harris, que é o maior especialista em Burroughs do mundo, que nos deu uma enorme quantidade de informação. Trabalhei no sotaque e nas falas e, depois, quando chegamos ao cenário, só torcemos para que tudo corresse bem”, conta Craig sobre a preparação para o papel, em uma entrevista online ao Estadão e outros jornalistas ao redor do mundo.

O erotismo é o estímulo sexual sem apresentar o sexo de forma explícita, que é o que diferencia de pornografia. O erotismo (do francês érotisme, “desejo sexual”) designa, de modo geral, não apenas um estado de excitação sexual, mas também a exaltação do sexo no âmbito das artes, como na literatura e na pintura. É por meio desse apelo artístico que o conteúdo erótico se distingue da pornografia, na qual tende a haver uma maior preocupação sexual do que estética. Na literatura, o gênero tem conquistado cada vez mais espaço através de romances eróticos que estimulam a imaginação dos leitores. Autores como Sylvia Day e Megan Maxwell são exemplos de escritoras que sabem criar histórias envolventes, onde a sensualidade é construída por meio de diálogos e cenas sugestivas, sem a necessidade de serem explícitos. Esses livros convidam o leitor a mergulhar em uma narrativa envolvente, despertando o desejo e o erotismo de forma sutil.

Segundo Teixeira da Silva15, de acordo com Blitzen, a transferência erotizada é reflexo de conflitos pré-genitais nos quais predominam intensa violência, fragilidade do ego e perda da noção “como se”, ou seja, nelas o analista não é como se fosse o pai ou a mãe, ele é o pai ou a mãe. Há perda da capacidade de simbolização, cuja intensidade pode representar o nível de regressão do paciente. Já nas transferências eróticas, a capacidade de fantasiar não é perdida, e as demandas eróticas se mantêm ao nível da fantasia, ou seja, o analista é um objeto da fantasia do paciente, ao contrário das transferências erotizadas, onde ele é vivido como um objeto concreto. Saul16 assinala o papel da agressividade latente nas situações de transferência erótica. Segundo esse autor, esse tipo de transferência está associado a frustrações reais nos relacionamentos no início da vida, sugerindo que a hostilidade e a raiva desencadeadas por essas frustrações poderiam se repetir em relação à pessoa do terapeuta. Diversos outros autores também fizeram contribuições importantes para a melhor compreensão desse assunto.

O autoerotismo é usado em relação a alguns conceitos diferentes que envolvem sexualidade e práticas sexuais realizadas isoladamente. Segundo a ginecologista, a falta ou diminuição de desejo é percebida pela maioria das mulheres como uma “culpa”, algo individual, uma “falha” atribuída a um motivo biológico, hormonal. “Só que é uma situação que incide sobre 90% das mulheres, e temos que pensar em algo que incida de forma mais global sobre elas.

Quando o diretor italiano Luca Guadagnino, 53, começou a procura pelo elenco de seu novo filme, Queer, o nome de Daniel Craig logo apareceu nas conversas. O ator de 56 anos havia encerrado sua jornada de cinco filmes como James Bond e o cineasta nem se atrevia a oferecer o papel, certo de que Craig diria não. Mas bastou apenas uma ligação de Bryan Lourd, agente de talentos americano, para que ele se interesse pelo projeto. Embora ele também passe algum tempo enumerando as “influências culturais africanas” não determinantes – culinária, folclore, etc. – que o colonizador português recebeu de sua ama negra (escravizada) e seus jovens companheiros negros, para Freyre a única contribuição relevante dos africanos foi o corpo da escrava. O “banheirão” pode ser uma prática muito atrativa para quando o desejo sexual surge fora de um local usual…. Por todos os motivos que mostramos, se você busca algo que desperte o desejo sem exageros, esse gênero pode ser uma ótima opção.

E, se a interpretação é corretamente utilizada, freqüentemente reduz o desejo e a resistência inerentes à transferência erótica18. A elaboração do amor transferencial implicaria elaborar a renúncia e o luto que normalmente acompanham a resolução da situação edípica. Ao mesmo tempo, o paciente precisa aprender que a busca do objeto edípico será um aspecto permanente de todos os seus relacionamentos amorosos. Isso não significa compreender todas as futuras relações amorosas como derivadas unicamente da situação edípica, mas que a estrutura edípica está presente e influencia a moldura das experiências amorosas. Em 1915, Freud10 se referiu ao “amor de transferência” como uma complicação do processo psicanalítico, que acontece com freqüência e no qual o paciente se diz “apaixonado” pelo seu terapeuta.

O que essa centralidade da família patriarcal permite é o deslocamento imediato do escravo adulto, o que é abarcado por referências gerais ao “Negro” ou ao escravo, mas virtualmente nunca entra no texto em relatos do trabalho duro nos latifúndios. Na interpretação de Hegel, a realização do sujeito como um objeto autodeterminado requer um envolvimento tanto com a essência ‘abstrata’ quanto com a existência ‘concreta’ dos objetos (coisas e outros “eus”), pois ambas precisam estar engajadas para a realização da trajetória da autoconsciência em direção à Liberdade (autodeterminação). Isso ocorre quando a autoconsciência adquire “universalidade verdadeira”, ao completar-se sua trajetória depois que recupera a morte, negação, como uma dimensão do próprio ser (itself) –, autoconsciência como “ser para si mesma”, isto é, o momento da transparência. Os relatos históricos posteriores da especificidade humana assumirão a formulação de Hegel, que institui o sujeito como um “eu” transparente.